10 de outubro de 2011

Como o cérebro mede o tempo

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.
Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo
automático e 'apagando' as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.
Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).
Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noçãode passagem do tempo.
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...
ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo:
M & M(Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou
registros com fotos.
Aprenda uma nova língua, ou um novo instrumento

Mude de paisagem, tire férias com a família (
sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos ou animais de estimação (eles destroem a rotina)Sempre faça festas de aniversário e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.


Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.
Seja Diferente!

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.... em outras palavras... V-I-V-A. !!!
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado,não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

E
SCREVA em TAmaNhos diFeRenTese em CorESdifErEntEs!

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...
V I V A !!!

30 de setembro de 2011

Aprendi ...

Aprendi que o amor chega na hora exata (e como chega!). 
Que a maturidade vem aos poucos... 
Que a infantilidade só vale a pena se for pra fazer a gente rir! 
Que pai e mãe são tudo... 
Que amigos bons e sinceros são muito poucos (pouquíssimos)! 
Que cuidar da minha vida é sempre a melhor opção... 
Que dias melhores sempre virão! 
Que na vida, tudo vale a pena... 
E, principalmente, que minha felicidade depende muito das escolhas que faço!

13 de setembro de 2011

21 dicas para colocar em prática

UM. 
Dê mais às pessoas do que elas esperam, e faça-o com alegria.
DOIS. 
Case com alguém com quem você goste de conversar.
À medida em que vocês forem envelhecendo, seu talento para a conversa se tornará tão importante quanto os outros todos
TRÊS. 
  • Não acredite em tudo o que ouve:
  • Não gaste tudo o que tem;
  • Não durma tanto quanto gostaria.
QUATRO. 
Quando disser "eu te amo", seja sincero
CINCO. 
Quando disser
"sinto muito”
olhe nos olhos da pessoa.
SEIS. 
Fique noivo pelo menos durante seis meses antes do casamento.
SETE. 
Acredite no amor à primeira vista.
OITO. 
Nunca ria dos sonhos dos outros.
Quem não tem sonhos tem muito pouco.
NOVE. 
Ame profundamente e com paixão.
Você pode se ferir, mas é o único meio de viver uma vida completa.
DEZ. 
Quando se desentender, lute limpo. Por favor, nada de insultos.
ONZE. 
Não julgue ninguém pelos seus parentes.
DOZE. 
Fale devagar mas pense depressa.
TREZE. 
Quando lhe fizerem uma pergunta a que não quer responder, sorria e pergunte; "Porque deseja saber?"
QUATORZE. 
Lembre-se que grandes amores e grandes realizações envolvem grandes riscos.
QUINZE.
Diga "saúde" quando alguém espirrar.
DEZESSEIS.
Quando você perder, não perca a lição.
DEZESSETE.
Recorde-se dos três "R": 
      * Respeito por si mesmo, 
      * Respeito pelos outros, 
      * Responsabilidade pelos seus atos.
DEZOITO. 
Não deixe uma pequena disputa afetar uma grande amizade.
DEZENOVE. 
Quando notar que cometeu um engano, tome providências imediatas para corrigí-lo.
VINTE. 
Sorria quando atender o telefone.
Quem chama vai percebe-lo na sua voz.
VINTE E UM.
Passe algum tempo sozinho e  reflita.

18 de agosto de 2011

Coisas de publicitário

PUBLICITÁRIO não beija, faz marketing boca-a-boca.
Não tem férias, tem break comercial.
Não responde, dá feedback.
Não trai, faz freela.
Não discute, faz brainstorm.
Não copia, se inspira.
Não come, degusta o produto.
Não paquera, faz prospecção.
Não grita, anuncia.
Não têm amantes, apenas cases.
Não faz serenata, faz jingle.
Não tem destino, tem target.
Não morre, sai de veiculação...

17 de agosto de 2011

Metrô = lata de sardinha

Já vi muita gente comentando que o metrô de Belo Horizonte é uma bênção - pra não dizer outra coisa- logo pela manhã e no fim da tarde também. Mais hoje de empírico senti na pele o que a sardinha sente ao ser enlatada.

Até tinha acordado de bom humor e feliz em ter que pegar um ônibus até ao metrô, depois descer naquele centro maravilhosamente lotado de gente cheio de pressa e enfim chegar no trabalho, mais eis que essa incrível jornada se tornou bem difícil logo que cheguei na estação do metrô. Parecia que tinha um milhão e meio de pessoas dentro do metrô parado aguardando a hora da partida ( que insistem ser em horários ímpares), e que não tinha como nem entrar pra ficar amassada na porta.

Esperei.

Alguns longos minutos depois, surge o outro metrô (cheio), encarei aquela lata metálica, afinal, assalariados e batedores de cartão não tem a opção de esperar que tenha um transporte público rápido e vazio (ou é uma coisa ou outra) .

Nas estações seguintes até conseguia me mexer, tirar o pé do lugar, tentar achar um local mais confortável e mais ventilado (mesmo que não exista), até que chega a estação São Gabriel - o que é aquilo?  Se tinha um milhão e meio de pessoas no metrô que não entrei mais cedo, pode ter a certeza que que outro meio milhão de pessoas vai entrar, mesmo que não caiba mais ninguém - as pessoas vão entrando, parecendo o estouro de uma boiada, é gente que não acaba mais, nessa altura, já não tinha mais lugar pra colocar as duas mãos e nem podia mexer os pés, porque corria o sério risco de ficar com ele pra cima até chegar a estação central.

Pronto ... o metrô vai andando e as pessoas tentando tentar não bater o cotovelo na sua cabeça. Mais não é só, quando tenta olhar pra cima vê que tem cinco mãos diferentes segurando num lugar que só cabiam duas e do lado tem sete pessoas no lugar onde caberiam quatro, mochilas, sacolas e afins no chão tentando também se segurar entre as pernas de seus donos.

Definitivamente isso não é vida, pelo menos na lata de sardinha deve ser mais confortável, pois afinal são só duas ou três disputando o mesmo espaço e elas não ficam entrando e saindo a cada estação e ainda não precisam aguentar um ser sem noção e sem fone de ouvido, sufocando nossos ouvidos e pensamentos com aquele funk maldito, naquele celular de quinta que chia mais que rádio velho.

Enfim chegou na estação central, 80% de todo mundo que está dentro do metrô desce lá e quer disputar a descida na escada rolante como se fosse uma prova de olímpica e não para por ai, ainda tem o ultimo obstáculo, a roleta que te liberta desse pesadelo, as pessoas não tem noção para passar na roleta ou de ter uma tal de gentileza onde quem está na frente passa primeiro e assim sucessivamente.

Mais no final tudo dá certo, são apenas longos e intermináveis 25 minutos dentro dessa lata de sardinha que anda em trilhos movida a eletricidade e que testa nossa paciência, senso de vida em sociedade e civilidade todos os dias.

8 de abril de 2011

Já prestou atençao na chuva?

Já observou como a chuva caiu harmoniosamente pingo a pingo, com leveza como se fosse uma pluma ou com tanta força como se fosse pedra.
Eis a maravilha de Deus.




9 de março de 2011

DESconstruir

Desconstruir, essa é a palavra.
Desconstruir sonhos e construi-los ainda mais fortes e reais; desconstruir amizades e construi-las cada vez mais presentes e sólidas; desconstruir amores e construir de forma sincera e companheira; desconstruir conceitos e torna-los mais flexiveis e adaptaveis;desconstruir tudo o que se precisa ser mudado e melhorado e elevar apenas as coisas boas e relevantes.
Desconstruir pode ser um recomeço, um começo, um meio, ou apenas um novo final.


9 de fevereiro de 2011

Pseudo análise do orkut

Já parou pra prestar atenção no que as pessoas postam no orkut? É fato que o que elas colocam lá é pq querem que seja visto, mais vamos combinar, tem coisas que ninguém precisa saber.
Qual a real necessidade de colcar foto de biquini? Será que elas acham que o cara que achou a Gisele
Bündchen fica olhando orkut atrás de pseudo celebridades feias e sem noção, com comunidades bizarras e amigos mais estranhos ainda.
Pior do que isso, é quem acha que álbum de fotos de orkut é book, faz questão de postar fotos em todas as posições , com todas as roupas possíveis, do jeito mais bizzaro que pode existir. E pior que isso, é um alguém mais sem noção ainda comentar e dizer que está lindo. Isso pra mim é o fim....
Mais quando acha que não tem mais nada pra ver, eis que surge o status, nele as pessoas soltam a imaginação, escrevem coisas absurdas, ou tentam fazer frases de efeito para em seguido a página de recados está lotada, mais não para por ai, acho valido as pessoas se expressarem, mais isso pelo menos podia ser feito com a concordância dos verbos e com palavras escritas corretamente. 
Não satisfeitos com esses feitos, vem a parte que mais me intriga e fascina nesse mundo virtual arcaico,os depoimentos. Pq será que tem sempre um que quer ficar na frente do outro e escreve aqueles do tipo: agora o topo é meu... Pior que isso, é quando vc manda um depoimento e pede pra não publicar, pq possivelmente nele vão ter coisas que não devem ser escritas no orkut, e o tapado que recebe faz o que? aceita o maldito depoimento.
 Além dessas peculiaridades todas, vem a que mais me irrita, vc entra em uma comunidade que se identificou e do nada o maldito do moderador vai lá e muda o nome pra "69 é mais gostoso". Isso tira qualquer um do sério e da comunidade também.
No mais, o orkut é ótimo, quando desativado e com a senha perdida...